Culinária da Diáspora Africana com Aline Chermoula
A Chef de cozinha Aline Chermoula se dedica a resgatar pratos e ingredientes que foram trazidos por africanos escravizados para o Brasil e para outros países, o que chamou de Culinária Diáspora Africana das Américas, que transforma e absorve a cultura de povos originários e colonizadores.
Por causa da importância de seu trabalho, Chermoula foi convidada pelo SESC-SP para ministrar aulas para famílias, crianças e adolescentes, no curso “Cozinheirinhos da Diáspora”, que acontecerá no mês de fevereiro, na unidade São José dos Campos. Para os interessados, mais informações podem ser encontradas no site do SESC: Cozinheirinhos da Diáspora – Sesc São Paulo : Sesc São Paulo (sescsp.org.br).
Chermoula é um sobrenome adotado por Aline pela estima a um tempero versátil utilizado no norte da África (sua região ancestral africana) que utiliza ervas frescas como coentro, hortelã, temperos e especiarias em sua composição.
Ela trabalha na área há mais de 17 anos, é professora de gastronomia e já comandou cozinhas de espaços renomados como: Fábrica de Bares do Grupo Bar Brahma, Motel Studio A, Bourbon Street Music, Buffet Charlô, além de participar de grandes eventos como Copa das Confederações, Fórmula 1 e Copa do Mundo FIFA 2014.
Por meio de seu site e de seu Instagram, é possível conhecer um pouco mais de seu trabalho e também comprar o livro “Cozinheirinhos da Diáspora”, que ajuda as famílias a reforçarem laços de afetividade a partir das práticas alimentares da culinária afrodiaspórica.
Aline é também idealizadora do projeto Xepa no Prato e proprietária da Chermoula Cultura Culinária desde 2006, onde organiza cafés da manhã, coffee breaks corporativos, oferece serviço de catering e apresenta pratos autorais inspirados na Culinária da Diáspora Africana pelas Américas. Atualmente Aline é colunista da Vogue e do Site Mundo Negro.
GALERIA: Confira imagens do trabalho de Aline Chermoula
Nesta edição do Podcast do Editoria Livre, Jonatas Oliveira e Jota Fagner batem um papo informal com Aline Chermoula sobre a herança gastronômica africana. Aline conta um pouco sobre sua trajetória e sobre seu livro.
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Muito bacana! Amei!
Foi muito prazeroso gravar essa conversa. Fiquei muito feliz do Jonatas trazer essa pauta e de eu ter a oportunidade de conhecer a Aline.
Vai rolar um segundo episódio com a Chermoula? Muito massa.
Tudo é possível. Eu torço para que tenhamos outras oportunidades de interagir com a Aline. Obrigado por comentar, Tiago.
Que episódio maaaaassaaaa! Tragam a Aline mais vezes.
Fantástico conhecer o trabalho de alguém que realiza um trabalho efetivo e resgata parte dessa cultura que é tão nossa.
Bom ter você por aqui, Rosângela. Eu também fiquei feliz dessa pauta ter vindo até nós.
Que pessoa incrível essa Aline. Fiquei apaixonada. Eu gosto é de gente assim. Pena que o episódio ficou curtinho. Fiquei interessada nesse livro.
Incrível é pouco. O livro pode ser adquirido diretamente com a autora. O link está neste post.
Eu sou louco por culinária baiana. Esse resgate da cultura gastronômica africana me deixou com água na boca.
Fabrício, estamos juntos.
Muito orgulho de ouvir uma preta falando com tanta propriedade. Vou compartilhar pra geral.
Cris, sua linda. Ajude-nos. Compartilhe com todo mundo.
Uma das coisas que mais sinto orgulho na cultura negra é a diversidade gastronômica. O episódio ficou muito gostoso. Quando acaba, a gente fica com gostinho de quero mais.
Fábio, meu velho amigo. Eu senti fome durante a gravação e ainda sinto toda vez que ouço o episódio.
Eu não conheço muito da culinária africana. Ao menos não tenho informações para saber o que é ou o que não é de origem africana. De qualquer modo, achei o programa incrível. Muita informação condensada de uma forma leve e descontraída. Vcs estão de parabéns!
Ana, eu sou baiano, mas percebi que também conheço muito pouco. A gente vai aprendendo com a vida. Obrigado por comentar.
Gente, que programa foi esse? Por mais Alines nas próximas edições.
Olha essa conexão por nomes :). Estou de olho. Também torcemos para outras oportunidades de interação.
A culinária africana, em muitos aspectos, lembra a culinária brasileira, com o uso de feijão e arroz, por exemplo, mas com especiarias e ingredientes totalmente diferentes.
O tempero dos pratos pode ser bem sutil, com sabores surpreendentes, como no caso da torta agridoce bobotie, ou o bunny chow, feito com massa e carne de carneiro, sendo uma receita diversa e com opções que agradam a todos.
Amei o programa.
Das Dores, minha querida. Bom ter você por aqui. Não fique falando dessas coisas que eu começo a salivar.