Veja 9 sinalizações bizarras ou curiosas de Peruíbe
Peruíbe possui algumas sinalizações bem pitorescas ou detalhes que vão se perdendo ao longo do tempo. Fizemos uma lista com nove delas para que você fique mais atento e passe a olhar a cidade com outros olhos. Vale lembrar que não estamos julgando erros alheios, pois sabemos que eles acontecem com muita gente e inclusive conosco.
Caso você conheça alguma outra que não está nesta lista, por favor, nos avise.
Um pouco antes da entrada principal de Peruíbe, um erro de português aponta a entrada da Aldeia Indígena Nhamandu-mirim. A palavra indígena foi acentuada de maneira errada. A placa ainda está lá até hoje, apesar da matéria que já fizemos (veja aqui neste link). Você já viu essa placa?
2- VILA ERMINDA
Um pouco mais à frente do que mostramos anteriormente, para quem vem de Itanhaém, outra placa errada está bem próxima da entrada de Peruíbe. O Bairro Vila Erminda foi grafado de maneira equivocada, fato que confunde muita gente até hoje
3- ARARAS???
Bem no portal da entrada de Peruíbe está escancarado um pouco da falta de vontade que os gestores da cidade têm a respeito do potencial turístico do município. A gafe pode ser considerada uma falta de respeito com a cidade que é referência na observação de pássaros no Brasil e no mundo. Uma falta de respeito também com todos os observadores de pássaros da cidade, que acordam cedo todo dia e batalham para uma Peruíbe melhor. Com tantas aves bonitas do nosso quintal, são as aves de outras localidades, que não existem por aqui, que dão as boas vindas aos nossos visitantes.
4- TAPIREMA
Aqui tem uma placa com um erro profético. Ao invés de escreverem “Taniguá”, erraram feio e escreveram “Tapirema”, um antigo nome dado à praia de Peruíbe. Curiosamente e anos depois da placa ser colocada, criaram a Aldeia de Tapirema exatamente onde a placa aponta.
5- CEMITÉRIO???
Essa até o vento fez questão de tirar. A placa que indicava o cemitério foi arrancada e foi alvo de questionamentos na época em que foi colocada. Essa aí é a única das placas da nossa lista que não existe mais. Está fazendo falta para você?
6- MOSAICO TUBARÃO
Peruíbe na etimologia Tupi quer dizer “No Rio do Tubarão” ou no Rio do Cação Bravo”. Entre as décadas de 1970 e 1980 essa simbologia ligada ao tubarão foi registrada em alguns lugares de Peruíbe como em uma das calçadas mais simbólicas e bonitas do litoral paulista que está localizada na “Avenida da Praia”, o seu nome oficial é Governador Mário Covas Júnior, essa calçada foi confeccionada em mosaico português, sua extensão é de aproximadamente três quilômetros onde arte e patrimônio se unem, mas poucas pessoas percebem, pois, eles não gritam aos olhos e o que mais incomoda nessa questão é que muitos trechos já se encontram incompletos e nada é feito para que as pedras soltas sejam recolocadas novamente no mosaico, assim como muitos passam pelos tubarões sem percebe-los, sem enxerga-los, é nesse ponto que a identidade se mistura com o nada. (Fátima Cristina Pires, Jornal de Peruíbe 04/04/2023).
7- ORLA COQUEIROS???
Alguém tentou chamar o nome da praia de Peruíbe de “Orla Coqueiros”, mas parece que o nome não colou e a placa ficou sem sentido. Mas ela ainda está lá.
8- ANIMAIS
Placa indicativa colocada recentemente na subida da Serra do Guaraú, pelo competente biólogo Edson Ventura. Você já viu essa?
9- BARBATANA
Para quem não sabe, esse marco aí é uma representação de uma barbatana de tubarão, em alusão ao nome de Peruíbe. Existem pelos menos quatro espalhados pela cidade e era usado nas inaugurações de obras. Você sabe onde elas estão?
Esta publicação foi produzida a título de curiosidade e, por isso, não ouvimos os responsáveis pelas sinalizações mostradas nesta postagem. Mesmo assim, o espaço está aberto caso alguém queira se manifestar e tenha alguma razão para fazer isso.
Publicação: O Garoçá / Editoria Livre
Criação e pauta: Márcio Ribeiro
Legenda e Fotos: Márcio Ribeiro
Citação: Fátima Cristina Pires / Jornal de Peruíbe
Sou Jornalista, Técnico em Turismo, Monitor Ambiental, Técnico em Lazer e Recreação e observador de pássaros. Sou membro da Academia Peruibense de Letras e caiçara com orgulho das matas da Juréia. Trabalhei na Rádio Planeta FM, sou fundador do Jornal Bem-Te-Vi e participei de uma reunião de criação do Jornal do Caraguava. Fiz estágio na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Peruíbe e no Jornal Expresso Popular, do Grupo "A Tribuna", de Santos, afiliada Globo. Fui Diretor de Imprensa na Associação dos Estudantes de Peruíbe - AEP. Trabalhei também em outras áreas. Atualmente, escrevo para "O Garoçá / Editoria Livre" e para a "Revista Editoria Livre."
