Raça Escassa
Compartilho a minha reflexão poética e solicito que ultrapassem os senti(dos).
Autora da poesia: Hebelyanne Pimentel da Silva
SOMOS meros cães sem raça
Dividindo um mesmo teto,
Parecemos estar perdidos
Com ausência de afeto
Temos CORPOS DESNUTRIDOS
Que parecem até sem alma,
Vemos gritos e gemidos
E ainda pedimos cALMA
As palavras proferidas,
São VAZIAS DE SENTIDO,
Pois esquecemos dentro de nós
Um mundo que está perdido
E assim, em um extremo,
Nos tornamos DESTRUÍDOS,
Achando que por dinheiro
Vale a pena ser bandido.
Leia outras histórias
Espetáculo "Shen Yun" nos convida a redescobrir a China de uma maneira única
Entenda os motivos que levaram à diminuição dos horários dos ônibus municipais de Peruíbe
¿De dónde venía?
Poema: "Nostalgia", de Tássia Souza
Paul Cabannes: um francês abrasileirado
Reutilização de prédios históricos mantém memória preservada
Escrever é ...
Memórias de UMA CASA PARA PESSOAS IDOSAS: revoluções formativas
Sobre o autor
É Pedagoga, Mestra em Educação e autora da obra "Uma década de PROSA". Busca desenvolver, por meio desta coluna, reflexões majoritariamente autobiográficas sobre as condições de vida das pessoas de origem interiorana, especificamente do interior de Alagoas. Escreve, comumente, crônicas e artigos de opinião, mas também utiliza-se da linguagem poética, quando pertinente à temática destacada.
Tracy K. Smith no Brasil: a poesia como instrumento de reconexão e revelação
O INSS, A FRAUDE E A IMBECILIDADE LEGALIZADA
SEGUNDA-FEIRA, OU A CELEBRAÇÃO DA INFÂMIA MODERNA
O culto à dor e a farsa da autenticidade sentimental
A história de Ogan Manu (Babalawo ifá jinnlólá) — arte, espiritualidade e resistência
Neomarginais, neoburgueses e a farsa da empatia progressista
Tatiane Souza: Docilidade, Luta e a Força das Narrativas Negras
Resistência, fé e identidade com Maycon Oliveira
