Semana começa com paralisação dos funcionários estaduais da educação

Parte dos funcionários das escolas estaduais cruzaram os braços nesta segunda (18) em descontentamento com as ações do governo João Doria (PSDB) e de seu secretário, Rossieli Soares.

A gota d’água foi o não pagamento do abono salarial que será dado aos professores, mas também há outras reinvindicações, como:

  • Reajuste salarial anual de acordo com a inflação;
  • Respeito;
  • Evolução funcional;
  • Cancelamento do Projeto de Lei 26/2021 (Segundo os servidores, o projeto retira direitos dos servidores públicos estaduais);
  • Aumento do vale alimentação conforme inflação anual;
  • Efetivação dos contratados;
  • Volta da incorporação dos décimos do 133 de gerente de organização escolar. (A incorporação dos décimos é um artigo que foi retirado da constituição de SP que previa que a cada ano trabalhado como Gerente de Organização Escolar, era incorporado um décimo no salário base que é o salário da aposentadoria. Com a nova regra, por mais que o agente desempenhe a função de gerente por anos, ao se aposentar, os décimos não estarão incorporados);
  • Direito ao acúmulo de jornadas em outras unidades; (o acúmulo é proibido por lei)
  • QAEs de escolas PEI (ensino integral) com gratificação salarial de 70%, igual a professores.
  • Abono.

Vale lembrar que estes profissionais atuaram na linha de frente durante toda a pandemia, mantendo as escolas funcionando e auxiliando  os professores que trabalharam de casa, mas,  mesmo assim, foram ignorados pelo estado que não dará o abono (que também será dado aos professores temporários) e nem o reajuste. Não é de hoje que a categoria sofre nas mãos dos governos do PSDB.

A paralisação acontece ao mesmo tempo que governo declarou o retorno presencial obrigatório às aulas, apesar de que a maioria das escolas segue sem a garantia de condições sanitárias mínimas. Contrariando a vontade e a imposição do Secretário da Educação, muitas escolas não abriram hoje ou tiveram o funcionamento prejudicado por conta da paralisação, mostrando que, se quiserem, a classe tem força.

 

 

Texto Reportagem: Márcio Ribeiro

Foto: Fotos Públicas (fotospublicas.com)

Fonte: G1 São Carlos e Araraquara e Esquerda Diário

Contato: [email protected]

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Sobre o autor

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Sou Jornalista, Técnico em Turismo, Monitor Ambiental, Técnico em Lazer e Recreação e observador de pássaros. Sou membro da Academia Peruibense de Letras e caiçara com orgulho das matas da Juréia. Trabalhei na Rádio Planeta FM, sou fundador do Jornal Bem-Te-Vi e participei de uma reunião de criação do Jornal do Caraguava. Fiz estágio na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Peruíbe e no Jornal Expresso Popular, do Grupo "A Tribuna", de Santos, afiliada Globo. Fui Diretor de Imprensa na Associação dos Estudantes de Peruíbe - AEP. Trabalhei também em outras áreas. Atualmente, escrevo para "O Garoçá / Editoria Livre" e para a "Revista Editoria Livre."


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