dELA
Poema que escrevi em 2016, quando deixava o interior para iniciar a vida acadêmica na capital de Alagoas. Era apenas uma menina. Não conseguia prever os desafios que enfrentaria como alguém pertencente a uma origem e a uma classe social, marginalizadas. Continuava uma permanente luta pelo direito a formação, por mim percebida como necessária ao exercício pleno da cidadania na sociedade capitalista.
(a fotografia que escolhi para essa publicação também tem um valor simbólico. É um desenho que recebi, no supracitado período, de uma garotinha que, na época, contabilizava 10 anos de existência. A personagem Bela também tem origem interiorana e, na História, ama viver entre livros).
Autora: Hebelyanne Pimentel da Silva.
De forma …. l e v e …
Tão breve ESCREVE,
DESCREVE,
e REESCREVE seus rumos.
O que pensou poucos sabem
Mas dentro dela ainda ca-bem
Lembranças do que pas-sou.
Tudo ficou na memória.
Até falou durante horas
De sua triste História
e
por
FIM.
Chorou.
Leia outras histórias
Sobre o autor
É Pedagoga e autora da obra "Uma década de PROSA". Busca desenvolver por aqui, reflexões, majoritariamente autobiográficas, sobre o conceito de democracia na sociedade capitalista. Escreve, esporadicamente, poesias e crônicas.
Que maravilha!
Muito lindo e profundo! Parabéns Bella por sua inspiração e criação, pelo bom uso das palavras que representam não apenas suas vivências, dores e sonhos mas muitas outras mulheres feito eu e você.
Verdade, Ana. Nossa dor é coletiva.
Lindo demais! Parabéns!!
Muito bom,, muito profundo !
Muito obrigada pelo carinho, Ana, Rian, Francinete, Adla e João.
Amos seu jeito sensível e profundo de escrever, Bella!
Obrigada por tua luz!
Adla, você é um dos humanos mais incríveis que conheço. Sou feliz e grata por sua existência. Muito obrigada pelo carinho.
Lindo e profundo, Bela!
Ficou bom. Lembra um pouco o estilo de Ferreira Gullar.
Muito obrigada, Larissa!!
Pensei tanto antes de escolher a fotografia para essa publicação. Mas acredito que além do valor simbólico, o desenho sobre a Bela muito diz do que se imagina e se espera da mulher interiorana.
A publicação abre espaço para muitas interpretações.