RDS Barra do Una recebe ação do dia Mundial de Limpeza de Praia

Para comemorar o Dia Mundial de Limpeza de Praia, cerca de 50 voluntários se juntaram para limpar a Barra do Una, Caramborê e Desertinha, neste sábado, 19 de setembro.

Ao todo, foram recolhidos mais de 100 sacos de lixos na ação, onde as garrafas plásticas, materiais de pesca, canudos e outras embalagens descartáveis estavam mais uma vez entre os destaques negativos.

Sacos de lixo coletados durante os trabalhos (Reprodução Facebook)

Enquanto parte dos voluntários percorreram a Barra do Una e Caramborê, outros foram de barco até a Desertinha, praia onde não há a coleta regular de lixo por conta do acesso e das suas particularidades. Ações de limpeza naquele local são de fundamental importância para que o ambiente permaneça limpo e preservado.

Barco utilizado  (Reprodução facebook)

O ato foi idealizado pelo Marcelo Caratinga, do Camping Três Coqueiros e respeitou todos os protocolos de combate ao Covid-19:

“Gratidão a todos por participaram dessa ação voluntária. Vamos juntos fazendo a mudança e lutando por um planeta mais limpo e consciente. Se cada um fizer ao menos o seu, a sua parte, o planeta agradece.”

-Marcelo “Caratinga”

A ação contou com a ajuda da Família Riggo, Ecosurf,  Paulinho da TV,  Fundação Florestal, moradores do Barra do Una, Monitores Ambientais e demais amigos do Camping do Marcelo.

Praia do Barra do Una, na RDS

 

Dia Mundial de Limpeza de praia

No Brasil, as ações do Dia Mundial da Limpeza são inspiradas no formato norte-americano e australiano e chegaram ao país por meio de organizações autônomas no final dos anos de 1990 e começo de 2000, que definiram as campanhas pelos nomes “Dia Mundial da Limpeza” e “Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias”.

Ambos os títulos são usados até hoje pelos grupos, clubes, instituições da sociedade civil, poder público, coletivos e empresas que também lideram mobilizações em todo território nacional e promovem a data na chegada da primavera.

Mais tarde, em 2008, na Estônia, nasceu outro movimento de limpeza denominado “World Cleanup Day”, que traduzido para o português tem como nome “Dia Mundial da Limpeza”, o mesmo utilizado historicamente no Brasil. Estas ações que começaram no Norte da Europa, cumprem objetivos similares as campanhas iniciadas nos anos 80 e 90 ao redor do mundo.

Contudo, o Dia Mundial da Limpeza com seus diferentes nomes e identidades visuais de acordo com o país de origem é um dos movimentos globais de cuidado com o Planeta mais inspirador e efetivo que existe. Ele cria momentos de conexão e reflexão onde pessoas se unem para despoluir os lugares onde vivem, frequentam, praticam atividades físicas, de lazer ou esportivas e muito mais. A ideia é simples, voluntários atuam na limpeza da sua comunidade, transformando o ambiente em um local mais agradável e saudável para se viver.

Qualquer cidadão pode ser um promotor e liderar o Dia Mundial da Limpeza, independente de estar vinculado a alguma instituição ou movimento. As atividades desenvolvidas no contexto brasileiro para a campanha variam desde a coleta do lixo jogado nas praias, rios e ruas, o monitoramento da poluição e muito mais!

-Extraído da página do facebook Ecosurf

A galera e parte do lixo coletado

Texto e Reportagem: Márcio Ribeiro

Fotos e Colaboração: Marcelo Caratinga / Felipe Riggo / Marcela Souza / Ribeiro Silva (Dico) / Márcio Ribeiro

Contato: [email protected]

Todos os direitos reservados /  Setembro de 2020

 

Sobre o autor

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Sou Jornalista, Técnico em Turismo, Monitor Ambiental, Técnico em Lazer e Recreação e observador de pássaros. Sou membro da Academia Peruibense de Letras e caiçara com orgulho das matas da Juréia. Trabalhei na Rádio Planeta FM, sou fundador do Jornal Bem-Te-Vi e participei de uma reunião de criação do Jornal do Caraguava. Fiz estágio na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Peruíbe e no Jornal Expresso Popular, do Grupo "A Tribuna", de Santos, afiliada Globo. Fui Diretor de Imprensa na Associação dos Estudantes de Peruíbe - AEP. Trabalhei também em outras áreas. Atualmente, escrevo para "O Garoçá / Editoria Livre" e para a "Revista Editoria Livre."


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