Energia solar já é a segunda maior fonte de energia do Brasil

A Resolução Normativa n° 1.059, que regulamenta a Lei 14.300 no Brasil, que determina algumas normas para a instalação e autoconsumo de energia solar, instituindo também o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, foi publicada em fevereiro pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Segundo o órgão e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), em 2021 a fonte solar estava na casa de 14.154 MW de potência instalada. Em dezembro de 2022, ela alcançou a marca de 24 mil MW.

energia solar é uma tendência e cresce cada vez mais no uso pelos brasileiros, seja em casa ou nas indústrias e empresas, porém, muitas pessoas têm dúvidas de como funciona e se realmente traz resultados, já que o investimento costuma ser alto. Ricardo Dadda, CEO da Renova Energia Solar Fotovoltaica e especialista em Energia Sustentável e Renovável explica que o processo capta a irradiação solar e converte para energia elétrica convencional.

“O sistema fotovoltaico, basicamente é composto por placas solares que captam a irradiação solar em forma de corrente contínua, e inversor solar que converte para corrente alternada (energia elétrica convencional). Com isso, a energia é distribuída dentro da residência para seu consumo simultâneo, e a diferença/sobra é injetada na rede da concessionária de energia. Essa diferença em kw, é lida através de um medidor de energia bidirecional, que tem capacidade de medir as duas vias, entrada e saída de energia. É através desse medidor que a concessionária emite a fatura de energia contabilizando os créditos gerados naquele mês”, detalha.

energia solar cresce a cada dia e gera inúmeros benefícios, como a redução do consumo elétrico, geração de empregos, cuidados e preservação do meio ambiente gerando energia limpa. A Lei 14.300, criada para ampliar e regular esse crescimento, é um grande avanço para o setor no Brasil.

“O cliente ainda segue trocando a energia gerada por descontos na sua fatura de energia, podendo atingir descontos de até 95% na sua conta de luz dependendo da sua modalidade de consumo e carga. O que muda é que, o cliente que antes pagava uma taxa fixa de disponibilidade baseada na quantidade de fases atendidas no local, agora passa a pagar uma taxa sobre o chamado fio b, que em média nacional representa 28% do valor do kw. Essa taxa é progressiva até o ano de 2028, iniciando em 15% sobre o fio B, aumentando 15% ao ano e chegando ao teto máximo de 90% do fio B em 2028”, explica Ricardo Dadda.

O Brasil é o quinto país no mundo que mais gera empregos no setor de energia solar. “Somente no ano de 2022, o setor gerou aproximadamente 200 mil empregos. A projeção é que nos próximos 5 anos, o setor de energia sustentável possa gerar um total de até 2 milhões de empregos. Além disso, a energia solar vem contribuindo de forma veloz para o desenvolvimento de uma economia verde aqui no Brasil, que contribui em diversos fatores, entre eles, uma matriz energética mais limpa e consequentemente mais barata. Desde 2012, o setor de energia solar já movimentou um total de R$ 66,3 bilhões. A projeção é que o setor fature + 100 bi até 2030”, finaliza Ricardo.

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Cidadão do mundo, jornalista por formação, comunicador por vocação, apaixonado por música, hardnews e ironia, fotógrafo por hobby, escritor e inquieto por criação. Autor de "Coisas da Vida", "O Diário de Arthur Ferraù", "Águas de Março", "Coisas da Vida" e da série "Labirintos do Coração".


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