Prefeitura de Peruíbe nega surto da doença mão-pé-boca
A Prefeitura de Peruíbe não confirma o surto da doença Mão-pé-boca, que acomete principalmente crianças de até cinco anos, apesar do aumento do número de casos pela cidade. Só no Recreio Santista são cinco, enquanto algumas escolas infantis também registram a doença.
Além daqueles que procuram o médico, existem outros que realizam o tratamento em casa ou que não recebem o diagnóstico adequado.
“Minha filha estava cheia de feridas pelo corpo. Fui no postinho e até no UPA, mas só na terceira vez falaram que era esta doença que pega crianças“,
disse a dona-de-casa, Braulina Santos.
“A filha da minha amiga pegou e depois foi a vez da minha. Como eu já sei o que é, eu tô tratando em casa mesmo, nem fui no postinho“,
falou a diarista, Antônia Santos.
A demora para descobrir a doença e/ou os tratamentos realizados em casa podem explicar o baixo número oficial, pois, até o momento, a Prefeitura de Peruíbe confirma 17 casos.
Veja a resposta na íntegra, enviada pela Assessoria de Imprensa da cidade:
“Temos 17 casos desde o começo do ano até o momento no município; Não há surto; Estamos monitorando consistentemente. O plano consistiu numa palestra na Ação Social, distribuição de material de orientação à Secretaria Municipal de Educação que encaminhou a todas as unidades de ensino do município.”
O que é o Surto?
Surto é um termo usado na epidemiologia para identificar quantidades acima do normal de doenças contagiosas ou de ordem sanitária.
O que é a Doença mão-pé-boca?
E uma enfermidade contagiosa que tem como sintomas febre alta, aparecimento de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe e erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum. É preciso redobrar os cuidados para manter a criança bem hidratada e recebendo alimentação adequada.
Como é transmitida?
A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
Vacina
Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatórios. Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta. Crianças devem ficar em casa, em repouso, enquanto durar a infecção;
Texto e Pesquisa: Márcio Ribeiro
Foto Ilustrativa: Prefeitura de Três Lagoas
Fonte: Blog Dráuzio Varella
Contato: [email protected]
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/doenca-mao-pe-boca-hfmd/
http://www.treslagoas.ms.gov.br/sindrome-mao-pe-boca-faz-semec-orientar-diretores-e-pais-dos-ceis-de-tres-lagoas-sobre-os-perigos-de-contagio/
https://editorialivre.com.br/o-garoca/noticias-garoca/
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Sobre o autor
Sou Jornalista, Técnico em Turismo, Monitor Ambiental, Técnico em Lazer e Recreação e observador de pássaros. Sou membro da Academia Peruibense de Letras e caiçara com orgulho das matas da Juréia. Trabalhei na Rádio Planeta FM, sou fundador do Jornal Bem-Te-Vi e participei de uma reunião de criação do Jornal do Caraguava. Fiz estágio na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Peruíbe e no Jornal Expresso Popular, do Grupo "A Tribuna", de Santos, afiliada Globo. Fui Diretor de Imprensa na Associação dos Estudantes de Peruíbe - AEP. Trabalhei também em outras áreas. Atualmente, escrevo para "O Garoçá / Editoria Livre" e para a "Revista Editoria Livre."