Finitude
Poema que escrevi quando eternizava cada segundo, que vive dentro dos minutos presentes nessa humilde alma de Histórias conturbadas. Sendo mais clara, escrevi quando produzia a obra “Uma década de PROSA”. No momento de escrita desse meu primeiro livro, precisei abrir mão da vida em sociedade. Necessitei ler mais que o normal e quase tive um AVC em 2019, pelo excesso de cobrança. Não foi nada simples aprender a escrever sozinha. Sobretudo, quando estava na primeira graduação. Mas foi esse o caminho que necessitei percorrer para ingressar no Mestrado. Conquistei uma vaga com um projeto pensado e construído a duras penas. Este, decorrente do material que estava sendo levantando desde 2018, em pesquisa empírica. Como falamos no Nordeste: “[…] rapadura é doce, mas não é mole”.
Autora: Hebelyanne Pimentel da Silva.
Ai de mim se pudesse
Fugir para bem longe
Onde somente houvesse
A paz que a arte pode transmitir.
Com tempo para sonhar
E motivos concretos para sorrir.
Mas aqui fico com os meus botões
Pensando e fazendo anotações
Bem distante de inspirações
E próxima de um tempo que é
MI
NU
CI
O
SA
MEN
TE
… FINITO.
Leia outras histórias
Sobre o autor
É Pedagoga e autora da obra "Uma década de PROSA". Busca desenvolver por aqui, reflexões, majoritariamente autobiográficas, sobre o conceito de democracia na sociedade capitalista. Escreve, esporadicamente, poesias e crônicas.