Rio
Um filme que vem com tudo para ser um dos fortes indicados ao Oscar 2012 de melhor animação e o possível ganhador da estatueta, Rio deslumbra os espectadores com a beleza natural da cidade maravilhosa ao incorporar realidade em desenho de uma forma espetacular.
Do diretor e criador brasileiro, Carlos Saldanha de A Era do Gelo 2, essa nova animação conta a história de uma adorável arara-azul macho chamada Blu (voz de Jesse Eissenberg de A Rede Social) que quando pequena é raptada de sua terra natal, a cidade do Rio de Janeiro, por traficantes de animais e levada para o estado norte-americano de Minnesota , onde acaba sendo encontrada por uma garota que a adota e elas crescem juntas. Após passar anos sendo domesticada em uma livraria que pertence a sua dona, Blu, já adulta e sem saber voar, é vista por um ornitólogo brasileiro (dublado por Rodrigo Santoro) o qual decide levá-la ao Brasil junto com a dona, para que o animal, já em extinção, cruze com a agitada arara-azul Jade a fim de manter a perpetuação da espécie.
Após chegar ao Rio de Janeiro, Blu e sua companheira Jade são roubados, conseguem fugir da mão dos bandidos e, a partir daí, inicia-se uma série de aventuras e confusões que arrancam altas risadas da plateia, seguida por cenas magníficas sobre os pontos turísticos do Rio de Janeiro.
A perfeição na descrição dos detalhes ao reproduzir imagens como o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, entre outros pontos turísticos, atinge o auge do brilhantismo ao apresentar um dos maiores espetáculos da Terra: o desfile das escolas de samba passando pelo sambódromo do Rio de Janeiro. A cena, que acontece no final do filme quando os destinos de todos os personagens culminam na Sapucaí, comove os espectadores de uma forma envolvente como se estivessem imersos na passarela do samba vivendo as aventuras do filme.
Enfim, Rio é uma produção que veio para mostrar que quando se mesclam perfeição cinematográfica e belezas naturais incomparáveis como as do Rio de Janeiro o resultado não pode ser diferente criando uma animação de dar inveja às outras já criadas e que foram grande sucesso nos telões.
Por Mariana Mascarenhas
Leia outras histórias
Educação Financeira
As confusas justificativas de Haddad para o aumento do IPTU
FAEP oferece cursos de aperfeiçoamento gratuitos para servidores de MG, em parceria com governo do e...
Trinta mil visitantes são esperados na ExpoCatólica, que começou nesta quinta (8)
Para sempre Alice
La la land – Cantando Estações
Exposições marcam os 60 anos da Greve dos Queixadas em Perus
Elvis Presley: Rei ou Mito?
Sobre o autor
Mestra em Ciências Humanas. Jornalista. Especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior e em Comunicação Empresarial.
Assessora de Comunicação. Blogueira de Cultura e de Mídias.
Sou apaixonada por programas culturais – principalmente cinema, teatro e exposição – e adoro analisar filmes, peças e mostras que vejo (já assisti a mais de 150 espetáculos teatrais). Também adoro ler e me informar sobre assuntos ligados às mídias de modo geral e produzir conteúdos a respeito.
Mary, magnífica e fiel sua descrição do filme Rio, uma injustiça chamá-lo simplesmente de filme, porque incorpora, além da 7ª arte, pintura, escultura, poesia, é um filme tão belo e poético que parece ter saído da alma, e não da ideia de seu criador. Mais do que entreter, desperta nosso sentimento e, macaquinhos à parte (quem assistir o filme saberá porque a ressalva), resgata-nos o orgulho de ser brasileiro.