Livro: Lições de Usabilidade com Steve Krug

O livro Don’t Make Me Think: A Common Sense Approach to Web Usability (Não Me Faça Pensar: Uma Abordagem de Bom Senso à Usabilidade na Web)” de Steve Krug é extremamente importante na sua vida (mesmo que você ainda não saiba disso). É provavelmente um dos livros (do gênero) mais simples de ser compreendido, porém, não o subestime. Seu conteúdo é de extremo valor e pode ajudar a compor o tipo de profissional que você será, principalmente se trabalha com web. Ele te ajuda a criar empatia pelo usuário e a pensa como criar as melhores aplicações pensando em sua experiência.

Depois de tê-lo estudado como parte da estrutura curricular do Curso de Graduação Tecnológica (Design Gráfico com ênfase em Web) da UCB-RJ, acabei pegando emprestado da mini biblioteca de um chefe que tive, quando fazia estágio. Confesso que demorei bastante para terminar. Sei que livros de web podem ser cansativos mas “Não Me Faça Pensar” é leitura obrigatória e um daqueles livros de cabeceira. Seja para os mais novos ou experientes.

O artigo é mais um repeteco sobre usabilidade. Mas é importante falar sobre. Percebi — navegando pelos grupos do facebook em que sou inscrita — que muitos dos erros cometidos ao desenhar um website, nascem pela falta de conhecimento em Arquitetura da Informação e consequentemente Usabilidade. Sempre compartilhamos nossos projetos para saber se “a coisa” está funcionando. É uma ótima forma de aprender e saber o que está errado. É assim que identifico que falta faz boas lições de usabilidade.

01- Usabilidade

Significa ter certeza de que algo funciona bem, e que pessoas com habilidade ou experiência média poderão utilizar um website para sua finalidade, sem ficarem frustrados.

02- Explique

Aplicações web deveriam ser autoexplicativos o mais humanamente possível. Quando você olha uma página, toda navegação ou funcionamento da interface deve ser óbvio, fácil de compreender.

03- Não me faça pensar

Normalmente as pessoas não gostam de quebrar a cabeça tentando entender como fazer algo. Se quem fez o website não se importa em como as coisas devem ser construídas de maneira óbvia, por que os usuários e preocupariam em acessá-lo?

04- Não desperdice tempo

Não faça o usuário perder tempo. Usamos a internet motivados pelo desejo de poupar tempo. Como resultado os usuários acabam agindo como tubarões, ou seja, precisam continuar em movimento.

05- Botão “voltar”

Mesmo com boa usabilidade, usuários ainda são apegados ao botão “voltar”. Não há uma penalidade por clicar equivocadamente. Nem sempre acertamos navegar até aonde queremos. Por isso, o “voltar” ainda é um dos recursos mais utilizados no navegadores.

06- Somos criaturas de hábitos.

Se encontramos algo que funciona, nos agarramos a isso, mesmo que a funcionalidade seja ruim. Nossa tendência é não olhar para nenhum outro caminho — mesmo que exista algo que funcione melhor.

07- Sem tempo para conversa fiada

Queremos ir direto ao ponto, por isso, seja objetivo e elimine excessos , coisas que não são realmente úteis.

08- Deixe-me procurar

A maioria dos usuários utilizam a caixa de busca. Se for possível, sempre disponibilize-a para facilitar a navegação. Às vezes — principalmente quando o website possui uma arquitetura complexa — é mais fácil e prático pesquisar.

09- Mapas mentais

Quando queremos voltar em alguma coisa, em um determinado website, temos que lembrar aonde está o que queremos, dentro da hierarquia. Facilite a vida dos usuários para que consigam refazer os passos anteriores.

10- Facilite o “voltar ao início”

Mantenha um link para a página inicial do website. Seja no logotipo e ou ainda na navegação, deixe-o à vista. O usuário precisa saber que, não importa o quanto esteja perdido, sempre é possível recomeçar.

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Resumo do livro “Não me faça pensar” por Webgoal
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[ecko_contrast]No início, pode parecer complexo mas se ler o livro certamente terá uma overdose de insights. Fica mais fácil para quem já possui alguma experiência em web. Penso que talvez seja interessante falar com um certo grau de complexidade sobre esses itens. São as pequenas coisas que fazem a diferença. Para o Designer isso deve ser um mantra. Os detalhes podem te fazer um profissional infinitamente superior à maioria. Principalmente se souber trabalhar com manchas de texto. Mas fica para um próximo artigo…[/ecko_contrast]

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Imagem: Luca Mascaro em Flickr
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