Velozes e Furiosos 8

Por Mariana da Cruz Mascarenhas 

Uma marinheira de primeira viagem! Foi assim que me senti na última vez em que fui ao cinema para conferir o oitavo filme de uma das franquias mais famosas do mercado cinematográfico atual, no quesito ação: Velozes e Furiosos. Confesso que sempre tive predileção por filmes mais clássicos, cujos roteiros nos fazem refletir por horas suas mensagens, diante da complexidade de acontecimentos e diálogos trabalhados. Porém, desta vez, resolvi ir ao cinema para acompanhar o mais novo longa do famoso grupo de amigos, conhecidos nos telões por esbanjar seus carrões luxuosos em meio a altas aventuras.  Sem preconceitos e subestimações, neutralizei minhas opiniões e deixei-me levar pelas sucessivas e impressionantes cenas de ações que se desenrolaram durante os aproximadamente 135 minutos de filme.

O resultado foi bem satisfatório pois, logo no começo, já estava envolvida pela trama e não me senti perdida por ser o único filme da franquia que acompanhei do começo ao fim. Em Velozes e Furiosos 8 o famoso personagem Dom Toretto (Vin Diesel) se volta contra seu grupo de amigos, após ser procurado por Cipher (Charlize Teron), uma ciberterrorista prestes a dominar o mundo por meio de ogivas nucleares e que, para isso, necessita da força, agilidade e maestria de Toretto para o cumprimento de sua missão. A fim de trazê-lo para o seu lado, ela sequestra seu filho bebê e a mãe do garoto, Elena (Elsa Pataky) – com quem ele descobre ter um filho – a fim de chantageá-lo, e assim consegue força-lo a sucumbir.

Seus amigos e namorada (Michelle Rodriguez), que não entendem a mudança de Toretto, são contratos pela CIA para impedir que ele e Cipher concretizem suas missões. Mas a história não é o ápice da produção e sim mais um pretexto para o verdadeiro foco deste longa: a série de efeitos especiais como a chuva de automóveis que despencam do alto de um edifício e um submarino gigantesco que persegue os protagonistas do filme sobre o gelo, sob o comando de Cipher, enquanto estes fazem incríveis manobras com seus carros para escapar do perigo.

Logo no começo, o longa já prende a atenção ao mostrar Toretto e sua namorada em lua de mel na capital cubana, Havana, em um ambiente repleto de festas e rachas, em um cenário colorido e envolvente. Também é possível descontrair e dar boas risadas ao longo do filme, especialmente com o ator Tyrese Gibson no papel de Roman, em razão do seu jeito extrovertido e malandro de ser.

Aliás, é exatamente este um dos grandes efeitos do filme: descontração. Ao acompanhar a franquia, nos desligamos de preocupações e nos deixamos levar pela ação, muitas vezes nos projetando nos personagens e assim saindo por alguns instantes de nossas realidades para adentrar em um mundo onde podemos nos sentir imbatíveis. Velozes e Furiosos 8, portanto, revela-se como uma válvula de escape, talvez este um dos pontos-chave para o sucesso da franquia, cujo oitavo longa já se tornou a maior estreia dos cinemas com impressionantes US$ 532,5 milhões arrecadados no primeiro fim de semana e que me fez rever meus conceitos sobre filmes de ação.

Confira aqui o trailer 

Sobre o autor

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Mestra em Ciências Humanas. Jornalista. Especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior e em Comunicação Empresarial.
Assessora de Comunicação. Blogueira de Cultura e de Mídias.
Sou apaixonada por programas culturais – principalmente cinema, teatro e exposição – e adoro analisar filmes, peças e mostras que vejo (já assisti a mais de 150 espetáculos teatrais). Também adoro ler e me informar sobre assuntos ligados às mídias de modo geral e produzir conteúdos a respeito.


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