Titanic em 3D



Um dos maiores sucessos de bilheteria da história do cinema volta aos telões quinze anos depois de sua estreia, em 1997. A mega produção de Titanic procura agora – no ano em que se celebra o trágico acidente real ocorrido com o navio – se aproximar ainda mais do público ao ganhar uma tecnologia aprimorada e ser rodada na versão 3D.

O filme revive não apenas a tragédia realmente ocorrida no século passado, mas incorpora uma versão do clássico Romeu e Julieta trazendo a história de um improvável e ao mesmo tempo magnífico e envolvente amor entre Rose (Kate Winslet), uma dama da alta sociedade, e Jack (Leonardo Di Caprio), um homem simples e bon vivant das classes populares que se sustenta desenhando pessoas de forma esplêndida e vendendo suas obras. Os dois se conhecem em abril de 1912 durante a primeira embarcação do transatlântico Titanic, que parte da Inglaterra com destino a Nova York.

A união entre os dois fica prestes a ser abalada ao perceberem que um desastre está para acontecer, assim que o transatlântico se choca com um iceberg e começa a afundar, para o desespero dos 2200 passageiros que estavam a bordo.

Se o diretor James Cameron pretendia resgatar na plateia a emoção outrora provocada pelos grandes efeitos da trama, ele certamente conseguiu. Titanic até hoje emociona inúmeros espectadores com a sua dramática história e uma produção que, mesmo depois de vários anos, com tantos filmes que se aprimoraram e se beneficiaram pela evolução tecnológica, continua sendo referência para efeitos especiais cinematográficos.

Apesar de não possuir muitos efeitos em 3D, os avanços tecnológicos investidos no longa-metragem para a sua volta aos telões acrescentam grande vivacidade a cenas memoráveis da trama, como o afundamento do transatlântico e a luta de seus passageiros pela sobrevivência.
Portanto, o segredo do sucesso duradouro produzido pelo Titanic vai muito além de sua história de amor e tragédia e se concentra na mega produção de efeitos cinematográficos feitos na medida certa, de forma arrebatadora e totalmente envolvente.

Ao contrário de muitas produções atuais que se beneficiam do uso de tecnologia inovadora de modo excessivo, sem se preocupar com o contexto e muito menos com uma linearidade cronológica que dê coerência ao filme, o diretor James Cameron sempre soube explorar em seus longa-metragens os efeitos especiais da forma mais perspicaz possível.
Vale a pena conferir e resgatar nos telões essa trama emocionante que se tornou uma das maiores ganhadoras do Oscar – conquistou 11 estatuetas – ao lado das produções O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e Ben-Hur.

Por Mariana Mascarenhas

Sobre o autor

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Mestra em Ciências Humanas. Jornalista. Especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior e em Comunicação Empresarial.
Assessora de Comunicação. Blogueira de Cultura e de Mídias.
Sou apaixonada por programas culturais – principalmente cinema, teatro e exposição – e adoro analisar filmes, peças e mostras que vejo (já assisti a mais de 150 espetáculos teatrais). Também adoro ler e me informar sobre assuntos ligados às mídias de modo geral e produzir conteúdos a respeito.


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