Os Três Mosqueteiros

Inspirado no livro de Alexandre Dumas (1802-1870) e dirigido por Paul W.S Anderson , Os Três Mosqueteiros encanta a plateia mais por seus efeitos especiais e cenas dotadas de ação e aventura do que pela produção de conteúdo em si. O filme começa narrando as aventuras vividas por Porthos (Ray Stevenson), Aramis (Luke Evans) e Athos (Matthew Macfadyen), os três mosqueteiros que saem em busca de um projeto de máquina de guerra, o qual vem sendo almejado pela corte inglesa, que deseja possuí-lo a fim de construí-la.

Após a captura do mapa pelos três heróis, eles acabam sendo enganados por Milady (Milla Jovovich), a namorada de Aramis, que os acompanha na aventura e, após a captura do projeto, lhes prepara uma armadilha e entrega o plano da máquina a Buckingham (Orlando Bloom), duque da Inglaterra.

Depois de passado um tempo, o público se vê diante de três mosqueteiros decaídos, vivendo na França e tendo como passatempo a luta com militantes, mas sem nenhum propósito. A situação muda com a chegada do jovem D’Artagnan (Logan Lerman), um rapaz que almeja ser um mosqueteiro e resgata em Porthos, Aramis e Athos a vontade de reviver os velhos tempos em que eles realmente eram combatentes de verdade.

A partir de então, o filme foca a partida dos quatro aventureiros à Inglaterra em busca de um colar de diamantes roubado pela Milady, a pedido do Cardeal francês Richelieu (Christoph Waltz) como parte de um plano para causar uma guerra entre Inglaterra e França e ele assumir de vez o poder francês.

A produção também disponibilizou a versão 3D, mas pode-se dizer que tal investimento foi desnecessário, uma vez que o filme quase não utiliza deste recurso de forma atenuante e o que se observa, durante quase toda a produção, são os efeitos em três dimensões dos personagens em relação ao plano de fundo, sem cenas especiais que realmente façam valer a pena tal modo de exibição.

Enfim, para quem gosta de cenas de aventura e luta, acompanhadas de uma história simples e desprovida de muito contexto, Os Três Mosqueteiros é uma boa indicação, mas para quem espera conferir nos telões uma boa qualidade contextual, além de um simples filme dotado apenas de efeitos e aventuras, o filme já não trará muito encanto.

Por Mariana Mascarenhas

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Mestra em Ciências Humanas. Jornalista. Especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior e em Comunicação Empresarial.
Assessora de Comunicação. Blogueira de Cultura e de Mídias.
Sou apaixonada por programas culturais – principalmente cinema, teatro e exposição – e adoro analisar filmes, peças e mostras que vejo (já assisti a mais de 150 espetáculos teatrais). Também adoro ler e me informar sobre assuntos ligados às mídias de modo geral e produzir conteúdos a respeito.


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