Nacionalistas e s seus amigos da extrema direita

O protesto, na noite da sexta-feira (11), foi descrito pelos participantes como um aquecimento para o evento “Unir a Direita“, que acontece na tarde deste sábado na cidade e promete reunir mais de mil pessoas, incluindo os principais líderes de grupos associados à extrema direita no país.

Podemos notar que não só nos Estados Unidos e na Europa, mas também na América Latina, temos informações de grupos de extrema direita que, em seus atos, trazem a intolerância racial, religiosa, xenofóbica e até casos de agressão física.

Muitos dos grupos são de netos de estrangeiros que chegaram no Brasil nos anos 20 fugindo da guerra. Uma grande parte deles desembarcaram nos portos do sul e alguns também no litoral de são Paulo.

Com uma ideia totalmente contrária aos seus antepassados, esses grupos se auto denominam de “Raça Pura ou Arianos” levando o seu orgulho acima de tudo. Há algum tempo que isso ocorre em São Paulo com grupos espalhados pela cidade, com uma grande parte de classe média alta.

Um grupo com o nome de Komb Rack teve um dos seus atos nas ruas de São Paulo em janeiro de 2017 espalhando cartazes agredindo a comunidade Judaica da cidade que virou notícia em todo o pais.

Em Curitiba, vários confrontos já ocorreram entre grupos Anti Fascistas, contra os Chamados “W P” uma abreviação de White Power que é o nome dado ao grupo que prega a intolerância com fundamento nazistas e fascistas.

No Rio Grande do Sul está uma das partes mais violentas desses grupos de intolerância, com aliança com grupos ultra nacionalista da Europa, a chamada Blood Honor, que tem uma divisão sediada na Argentina. No país vizinho também ocorre marchas de incentivo à supremacia. Inclusive, foi criada uma divisão São Paulo Argentina.

Em um país como o Brasil, de múltiplas culturas e inúmeras nacionalidades, podemos ver algumas pessoas que se auto intitulam puras, ou de raça pura, os grupos anti fascistas são muito mais presentes como a RASH (skinhead Against Racism), Sharp (Skinheads Against Racial Prejudice), dentre outros, são chamados de Antifa. Grupos de esquerda que buscam combater a intolerância com marchas, shows e eventos para conseguir roupas e comida. Sempre com a intenção de doar para pessoas em situação de rua e ocupações.

Esses conflitos costumam deixar feridos e, às vezes, mortos. Um deles foi o estudante Johnny Raoni Falcão, que foi morto em 2013. Todo ano, na data da sua morte, 13 de setembro, Johny é lembrado pelos seus companheiros de luta. Também existe um blog feito por familiares, chamado: “O meu nome é Johni“, com a história do rapaz.

jamais podemos esquecer o que o fascismo e o nazismo fizeram.

Sobre o autor

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José Fagner Alves Santos é jornalista (MTB 0074945/SP), formado em Letras. Mestre em Educação. Fã de Ernest Hemingway, Tom Wolfe, Gay Talese, Hunter Thompson, John Hersey e Eliane Brum. Faz um arremedo de jornalismo literário. Publica sempre às segundas aqui no Editoria Livre e apresenta o podcast que é publicado às quartas. Colabora com o Portal Café Brasil.


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