Harry Potter e as relíquias da morte – parte 2
A segunda parte de Harry Potter e as Relíquias da Morte certamente encantará um numeroso público incluindo até mesmo os fãs mais assíduos da saga, que acompanharam a história detalhadamente, ao imergirem nos sete livros da série mas se decepcionaram com algumas produções que trouxeram outra identidade à história, no momento em que ela migrou para os telões.
No filme de despedida do bruxo mais consagrado de todos os tempos entre o público infantojuvenil, mesmo os mais fanáticos pela obra não se decepcionarão, pois poderão reviver a emoção do livro ao assistirem a produção que estreou em 15 de julho nos cinemas.
Sem enrolação ou acréscimo de cenas desnecessárias que desviam a saga da verdadeira forma como ela é contada na obra de J.K Rowling, o último filme reproduz toda a sequência de ações descritas no livro tal como ela é, mesclando interpretação e tecnologia, de forma que ambos os aspectos sejam devidamente trabalhados de maneira enriquecedora para o excelente desenrolar da trama.
Após sete lançamentos de produções cinematográficas que trouxeram aos espectadores as diversas aventuras voltadas ao mundo da magia, vividas pelo bruxo Harry Potter, o oitavo filme traz a batalha final entre Harry e o vilão Voldemort, na qual um dos dois morrerá. Acompanhado de seus inseparáveis amigos Rony e Hermione, eles partem em busca das Horcruxes faltantes (objetos que precisam ser destruídos para que Voldermort possa ser derrotado).
A trama vem repleta de efeitos especiais os quais são devidamente produzidos sem virarem exagero e nem interferirem na qualidade interpretativa dos atores, que muitas vezes acaba sendo substituída pela tecnologia. Desta vez o elenco traz personagens mais vivos, resgatando a verdadeira personalidade existente na obra escrita.
Portanto, vale a pena conferir essa última produção que, depois de sete filmes, traz um desfecho que finalmente acerta em cheio na reprodução do livro. A verdadeira magia de como migrar a saga, em todos os aspectos, dos livros para os telões, parece finalmente ter sido compreendida sendo uma pena que tal fato tenha acontecido de verdade somente na batalha final.
Por Mariana Mascarenhas
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Sobre o autor
Mestra em Ciências Humanas. Jornalista. Especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior e em Comunicação Empresarial.
Assessora de Comunicação. Blogueira de Cultura e de Mídias.
Sou apaixonada por programas culturais – principalmente cinema, teatro e exposição – e adoro analisar filmes, peças e mostras que vejo (já assisti a mais de 150 espetáculos teatrais). Também adoro ler e me informar sobre assuntos ligados às mídias de modo geral e produzir conteúdos a respeito.