Conheça a história do avião que fez pouso forçado na Juréia, em 1950
Peruíbe recebeu a estudante da Universidade de Yale (Nova York – EUA), Cláudia Cortinez, que veio em busca de notícias de um avião que fez um pouso forçado em 1950, onde estavam o avô e o pai dela.
Mais do que buscar informações para si, deixou um relato valioso a respeito de Peruíbe, antes de ser emancipada, e também uma história da Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil.
Acompanhada do Guatemalteco, Carlos Vela Prado, foram recepcionados pelo futuro Secretário de Turismo, Eduardo Ribas, que se prontificou em ajudá-los e também mostrar o lugar de que o seu pai tanto falara.
O que facilitou as pesquisas pelo voo, foi o relato escrito pelo pai de Cortinez, onde conta toda a sua epopeia para assistir ao jogo de Chile x Inglaterra, no Maracanã, pela copa do Mundo de 1950. De acordo com o texto, o avião precisou fazer um pouso forçado na Praia, e ele descreve como foi ajudado por índios da Floresta Amazônica, que na verdade eram os caiçaras da Juréia, na Mata Atlântica.
O Avião dele, o CCPLC, saiu de Córdoba rumo ao Rio de Janeiro com três tripulantes:
O Sr. Carlos, pioneiro na aviação chilena, fez o primeiro voo Califórnia-Santiago. Roberto Wood, pai do diretor de cinema Andrés Wood. O pai de Cláudia Cotinez, que na época era um jovem de 16 anos.
Confira o relato original, escrito em 1991, pelo pai de Cláudia Cortinez, que começa com um poema:
PIRUÍBI
“Veio-me a lembrança *
de quando não existias
Como um povoado perdido
na selva, Piruíbi;
como um povoado adormecido,
como um povoado sem histórias,
sem crianças, Piruíbi.
Algum dia fui náufrago e na costa desolada
em sua linguagem livre, as aves diziam teu nome.
Sob o céu esverdeado, cada samambaia testemunhou
que em meus olhos brilhavam as luzes primitivas
de umas casas escuras que na clareira dormiam.
Não sou mais o mesmo, compreendo,
porque cheguei e fui embora
e Piruíbi é um povoado
perdido em uma selva
mas um povoado encontrado
já é uma história para crianças.
Não garanto, ao narrá-la,
que as aves infalíveis
ainda cantem o nome
do povoado profanado”.
(*No original em espanhol: “Me entrou a lembrança”)
“O que mais gosto quando penso nesse poema é que a aventura original à qual se refere ocorreu em 1950, e que o poema nasceu enquanto eu estava no chuveiro (um lugar onde muitas vezes tive boas ideias), em cinco minutos de uma manhã de 1967 em minha casa em Valdívia. Dezessete anos decantando a experiência em fogo lento! E hoje, ao me lembrar dos fatos, já se passaram quarenta e um anos! Mas tudo continua firmemente registrado na minha memória.
Se fosse contar os detalhes da história que deu origem ao poema demoraria horas. É a história de uma viagem ao Brasil que fizemos em 1950 meu pai, um amigo do colégio, Roberto Wood e eu, no avião Navion do meu pai, para assistir ao campeonato mundial de futebol e, principalmente, para torcer pelo time do Chile. A viagem foi interrompida em Río Cuarto, na Argentina, onde, por causa do mau tempo, tivemos que esperar três ou quatro dias. Em função disso, chegaríamos mais ou menos em cima da hora para a abertura do torneio. De maneira que no último dia não levamos em consideração os informes meteorológicos, nem tomamos café e nos lançamos ao ar, ansiosos por chegar logo ao Rio.
Erro fatal! O mau tempo—espessa neblina—nos obrigava a voar bem baixo pela costa, com pouquíssima visibilidade. Havia um ponto em que devíamos deixar a costa e penetrar no continente para chegar a Santos. Era impossível saber com certeza onde estávamos. Meu pai decidiu aterrissar na praia e esperar ali até que o céu se desanuviasse para depois continuar a viagem. As praias nessa região—afirmou meu pai para tranquilizar-nos—são suficientemente firmes para permitir aquela solução. Isto é verdade, mas tudo depende das marés, e não era assim na hora em que tentamos pousar. Embora não tenhamos sofrido um acidente grave, o avião, enquanto rodava na areia, foi arrastado pela água mar adentro, foi freando e finalmente, enterrou o nariz na espuma do mar.
Passado o susto, e já com os pés em terra—melhor dizendo, na água—comecei a correr à procura de ajuda, mas sem nenhuma garantia de encontrar alguém. Estávamos na beira da imensa, misteriosa e selvagem selva amazônica—a mesma que engoliu os protagonistas de La Vorágine—e as únicas coisas que tínhamos visto do alto eram árvores, morros e rios. Depois de correr por uma meia hora tive a sorte de encontrar um grupo de índios pacíficos. Falavam um dialeto incompreensível para mim, mas era evidente que me acolhiam com o mesmo espírito amigável com que receberam Colombo anos antes. Gesticulando, consegui que me acompanhassem até o lugar do acidente.
Ali, nos ajudaram a tirar o avião da água e arrastá-lo até a margem oposta da praia. Era pouco depois do meio-dia e não tínhamos comido nada esse dia. Chovia forte e às três da tarde iria começar o campeonato de futebol no Rio.
Para Roberto e para mim estava começando uma aventura mágica, iniciática, que serviu para unir-nos como amigos ao longo de toda a nossa vida e para entreter os nossos filhos quando nos pedem histórias “cheias de perigo”. Nosso momento preferido é lembrar-nos de meu pai, ainda meio tonto com o acontecido, pedindo que eu dissesse aos meus amigos índios que precisávamos de um táxi. Nunca vi o meu pai tão lastimavelmente fora da realidade. Não sabia onde estávamos, e não tenho certeza de que se lembrasse claramente de quem ele era. A única coisa clara em sua mente era que dali a três horas tínhamos que estar em nossos assentos no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Os índios não sabiam o que estávamos fazendo ali e nem quem éramos, mas nos ofereceram a sua hospitalidade. Meu pai pensava que não tendo chegado o nosso avião ao anunciado lugar de destino, a Força Aérea do Brasil daria início às buscas, que rapidamente localizaria o avião na praia e nos transportaria em suas asas até os nossos assentos no Maracanã. Aceitamos vagamente a oferta de hospedagem, mas a casa oferecida era mais que rudimentar, um galpão de um compartimento só, no meio da floresta, escuro, malcheiroso e onde se amontoavam dezenas de pessoas. Fazer o quê? Nós éramos de certa forma—e naquele momento por desgraça—civilizados e como tal, esperávamos um mínimo de higiene, luz elétrica, água potável, enfim, toda essa gama de comodidades, invisíveis… até o dia em que nos faltam.
Que outras alternativas tínhamos? No emaranhado de palavras incompreensíveis que ouvíamos dos nossos salvadores reconhecíamos apenas a constante repetição de certas sílabas, que não representavam nada em nossa mente: Piruíbi. Pouco a pouco fomos descobrindo que tal palavra significava um povoado no meio da selva (que obviamente não aparecia nos nossos mapas) e que por ali passava, às vezes, um trem de carga com o qual a gente podia ir a Santos.
Até entendermos isto levou bastante tempo já que o dialeto dos nossos amigos estava bem longe do português e mais ainda do nosso espanhol.
Finalmente decidimos deixar o avião na praia, carregar o mínimo de bagagem (duas malinhas de mão) e empreender a marcha através da selva com destino a esse ignoto Piruíbi, guiados por um par de nativos. Entendemos o plano de maneira bastante precária, mas ficou claro que o aceitávamos sem questionar pois não havia outra solução melhor.
Era uma completa aventura para os três turistas de terno e gravata, não apenas pelas dificuldades e perigos de atravessar a selva—debaixo de chuva torrencial e sem estar preparados para ela—mas porque não sabíamos nada ao certo. Os nativos pareciam incapazes de informar os dados que pedíamos: quantos quilômetros dali a Piruíbi, quantas horas de caminhada, quantos habitantes no povoado, etc. Insistir em perguntar esses detalhes não era menos absurdo do que tentar pedir um táxi na selva.
Empreendemos a caminhada, os índios carregando as nossas malinhas de couro e movendo-se com expedita desenvoltura e sábia confiança. Na selva era difícil distinguir as trilhas, certamente fruto do simples trânsito silencioso dos nativos ao longo dos anos. De repente, desembocávamos em algum rio. Ali havia alguma canoa amarrada à margem na qual montávamos e que nos ajudava a avançar pelo rio ou a cruzá-lo. Estavam certamente inundadas pela chuva que continuava caindo. Roberto e eu logo deixamos de considerar a água como inimiga, e a aceitamos do mesmo modo que o ar. Meu pai, embora estivesse tão ensopado quanto nós, ainda se aferrava ao seu guarda-chuva, já bastante arranhado pelos galhos, que lhe dificultava a passagem. Na canoa, a água que escorria do guarda-chuva desembocava diretamente no pescoço do Roberto, que aceitava o fato sem reclamar até que eu avisei o meu pai. Desculpou-se envergonhado e ali mesmo decidiu desprender-se de seu inútil objeto. Sem muito respeito pela ecologia, largou-o a navegar em um daqueles rios. Os índios remavam e de tempos em tempos nos pediam para fazer silêncio absoluto. Era quando nos rodeavam os crocodilos. O primeiro que vimos nos causou certo pavor, mas pouco a pouco fomos nos acostumando a ser escoltados por eles.
Era impossível encontrar comida. Na praia tínhamos liquidado um pouco de queijo que levávamos no avião, mas com as horas passando e o esforço da acidentada marcha, a fome apertava cada vez mais.
Ó, ilustre Lazarillo de Tormes, com quanta simpatia lembrei-me de ti naquele momento! Umas duas vezes encontramos terrenos com plantação de bananas, mas, para nosso infortúnio, verdes. Só serviam para tornar mais aguda a ingrata sensação de estômago vazio.
Quero encurtar essa longa história, e deixo que o leitor imagine os demais detalhes. Havia anoitecido e embora não chovesse mais, a terra estava barrenta e a escuridão era um novo obstáculo. De repente, os guias pediram trégua. Isto nos espantou, pois nós, dada a ansiedade de voltarmos ao nosso mundo, mesmo que exaustos, não queríamos descansar. Os nativos não nos pareciam cansados. Não estavam. A trégua era para vestir uma roupa decente, uma calça e uma camisa (que apareceram como num passe de mágica). E tão súbita preocupação mundana era decorrente do fato de que estavam chegando à metrópole: Piruíbi! Ouvimos esse nome exótico, meio melífluo, meio musical, ao longo de todo o trajeto e a essa altura já era uma voz mágica, encantatória, que significava para nós algo assim como a Terra Prometida para os israelitas no deserto.
Pois bem, perto da meia-noite adentramos na Esplêndida Cidade! O termo—que tomo emprestado de Rimbaud—não é uma ironia referente a uma aldeota de casas simplórias sobre a areia, erguida precariamente em uma clareira na selva: representa exatamente a grandeza da ansiedade com que desejávamos encontrá-la. Ali vimos rostos estranhos e ouvimos mais desse dialeto que continuávamos sem entender. Soubemos que o trem para Santos aparecia apenas uma vez por semana para recolher a banana e que esse mesmo dia, pouco antes, já tinha passado.
Mais uma semana estacionados em Piruíbi! Não era possível! Como os dados não eram totalmente precisos, ou não queríamos aceitar que a má sorte continuava nos perseguindo, decidimos caminhar até a estação –outra meia hora- com o que nos restava de forças, nem que fosse só para ver e tocar os trilhos de ferro que nos tirariam da selva selvaggia.
Essa meia hora não foi de caminhada: foi de corrida! Os robustos nativos na frente, carregando as maletas sobre as cabeças, depois eu e o Roberto, que éramos atléticos rapazes de dezesseis anos, e depois o meu pai, valente senhor de quarenta e três anos. Todos sadios, todos fortes, mas mesmo assim, … à beira do esgotamento.
Ó deuses benévolos! Na minúscula estação dava para ver um trem prestes a sair. Estava carregado de bananas e não levava passageiros. No entanto, consentiram em dar-nos espaço no chão de um vagão abrindo um buraco entre as bananas. Viajamos ali toda essa longa noite, com o chiado dos ferros nas estações em que o trem parava para carregar a fruta. Deslocava-se nelas de trás para a frente e de frente para trás, enganchando novos vagões e interrompendo o nosso sono. Depois corria pela selva escura—com sua carga de milhões de bananas verdes e três chilenos maltrapilhos— o frio penetrando pelas paredes de barrotes e chegando até os ossos através da roupa molhada e gelada.
Mesmo assim, nesses trechos dormíamos felizes, porque não sabíamos quanto tempo depois viria Santos. O nome da cidade não podia ser mais apropriado pois significava a fuga do Inferno e a proximidade do Reino Celestial. Era meia manhã e no Rio, às 3 dessa tarde, jogava Chile contra Inglaterra.
Em Santos quisemos alugar um quarto em um hotel para limpar-nos e vestir-nos. Não nos permitiram. Éramos, a critério de qualquer porteiro, um trio de indesejáveis selvagens. Meu pai ligou para o consulado do Chile e com a ajuda deles conseguimos recuperar um aspecto decente em um hotel qualquer. Não havia passagens disponíveis no voo comercial para o Rio. Meu pai mexeu seus pauzinhos e, não sei como, conseguiu duas passagens: os assentos da tripulação. Meu pai e eu fomos neles. Roberto, menos interessado em futebol já que vinha conosco ao Brasil principalmente para visitar o pai dele, viajou de ônibus.
Chegamos ao Rio na hora do jogo, mas os nossos ingressos estavam em Copacabana, à nossa espera no hotel. Não dava tempo de ir buscá-los. Pegamos um táxi para ir ao estádio, na maior correria e ali, não sei com que outra manobra picaresca, coisa em que meu pai era perito, entramos ao estádio sem as entradas e ocupamos os nossos assentos vinte minutos depois do início do jogo. No final desse filme, Hollywood teria dado a vitória ao Chile. Na verdade, ganhou a Inglaterra de 2 x 0, mas ficamos convencidos de que tinha sido um desses típicos resultados injustos que, de acordo com os nossos compatriotas, prejudicavam eternamente os times chilenos de futebol”.
Sobre o poema
“ Agora vejamos, que se pode fazer em poesia com uma história dessas? Um poema épico, gigantesco, descritivo, estrondoso, selvático? Ou melhor, umas poucas linhas resgatando apenas o essencial. Foi isto que tentei, não sei se fui feliz nessa empreitada, deixando de fora os detalhes e inserindo no poema severas quebras temporais.
O poema começa de modo ambíguo. “Me entraba el recuerdo…” parece uma referência ao passado. Mas o verbo válido não é “entrar” mas “entravar” e não se refere ao passado mas ao presente. Quero dizer que fica difícil imaginar a minha vida antes de acontecer aquela história ou sem ela. Assim a engrandeço dando-lhe um valor de experiência formadora. Se eu não a tivesse vivido— sugiro apenas—não saberia o que é um povoado assim, fora do tempo em nosso próprio tempo, longe das possibilidades oferecidas no meu entorno cultural.
A terceira estrofe, central, do poema, relata o acontecido, em uma síntese que mistura fatos reais—embora incompreensíveis para qualquer leitor incauto—e fantásticos. Claro que as aves selváticas não chamavam o povoado, mas em minha lembrança, a selva toda sussurrava esse nome, não apenas os nossos amigos nativos. Acho que essa personificação é legítima porque ali, dentro da selva amazônica, tudo era compacto, tudo era mágico e inquietante aos nossos olhos.
De certo modo enfrentávamos um perigo desconhecido, embora involuntário, e até não sair dele não sabíamos se poderia ser fatal. Enquanto vivemos aquelas horas foi algo único, inesperado e hostil, e era preciso lutar. Lutamos e vencemos. E justamente por isso, depois daquilo nunca mais fomos os mesmos, somos mais fortes, sagrados cavaleiros.
A estrofe final volta ao presente, muitos anos depois dos fatos relatados. Não sou mais o menino deslumbrado com a voz da selva e com o povoado mágico no final do caminho, mas um pai, ou um avô, contando a outros uma aventura de sua vida passada. Contudo, uma história como essa é única, como um sonho e, portanto, de nada adiantará a filhos ou netos ou bisnetos que os ajude a descobrir ou a traçar seu próprio caminho. Que não saiam à procura do povoado cujo nome cantavam as aves na selva. Aquilo tudo só aconteceu para nós. Aquele povoado e a aventura de chegar até ele—e de deixá-lo para trás sem tê-lo visto sequer—teve, sem dúvida, significados diferentes para mim, para meu pai e para o meu amigo. Três atores dos mesmos fatos são sempre três leitores diferentes.
Você também, amigo que lê estas recordações, terá seu próprio instante em que o cosmos cante no seu ouvido uma palavra salvadora. Não precisa buscá-la porque ela chegará até você por si própria—e na hora certa. Não deixe de ouvi-la”.
(Julho 7, 1991.)
P.S. “Depois de escrever o texto anterior, por pura curiosidade, consultei um Atlas da Enciclopédia Britânica e ali, com grande surpresa, deparei-me com esse povoadozinho minúsculo, escrito Peruibe, no litoral brasileiro, um pouco ao sul de Santos”.
[7.8.91]
Outros aviões
De acordo com as pesquisas feitas pelo Ribas, pelo menos três aviões pousaram na praia de Peruíbe, sendo dois deles um avião militar T6 da FAB e outro de um piloto de Registro que teria pousado em frente ao Itatins. “Descobri também que pelo menos quatro aviões pousaram na praia do Una-Rio Verde e um outro entre Peruíbe e Itariri.”, falou.
Além dos aviões, tem a história da embarcação brasileira Tutoia, afundada em frente à Juréia, por um submarino alemão U 513, comandado pelo Capitão Guggenberger.
Despedida
Após conhecerem a região, os dois universitários levaram presentes e souvenirs de Peruíbe, além do registro de imagens.
Reportagem e Pauta: Márcio Ribeiro
Foto: Márcio Ribeiro
Tradução: Eugênia Flavian
Colaboração: Eduardo Ribas
Postagem: O Garoçá
“Reportagens especiais e histórias de Peruíbe só O GAROÇÁ sabe fazer”
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Sobre o autor
Sou Jornalista, Técnico em Turismo, Monitor Ambiental, Técnico em Lazer e Recreação e observador de pássaros. Sou membro da Academia Peruibense de Letras e caiçara com orgulho das matas da Juréia. Trabalhei na Rádio Planeta FM, sou fundador do Jornal Bem-Te-Vi e participei de uma reunião de criação do Jornal do Caraguava. Fiz estágio na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Peruíbe e no Jornal Expresso Popular, do Grupo "A Tribuna", de Santos, afiliada Globo. Fui Diretor de Imprensa na Associação dos Estudantes de Peruíbe - AEP. Trabalhei também em outras áreas. Atualmente, escrevo para "O Garoçá / Editoria Livre" e para a "Revista Editoria Livre."