Crônica disruptiva: “Brava gente brabuletas”
“Meu caro amigo.
Queria tanto lhe falar, mas a internet andou arisca.
Se me permite eu vou tentar fazer um segundo coito, digo: Lhe remeter!
Notícias de gente fresca nesta escrita.”
Escuta esta, amigo Fagner e aos amigos do amigo:
Nosso estado é laico, mas as mulheres vestem laicra. E rosa.
A ministra é evangélica com idéias cadavéricas. Ou morta.
Nossa conversa esquelética é cética. E torta!
Diferente do ex, temos um presidente que é palmeirense. Da porca.
Rima, rima, rimou…?
Os meninos vestem azul e querem tomar “no copo”
Enchem a cara e enxergam o nada…
Cheios de chagas chatas, pelo corpo;
Andam cheirando e chorando gemem…
Andam sem jeito, sem beijo nem no peito. Pasmem!
“Pois os bonitinhos estão virando “viadinhos”;
Enquanto os “feinhos viram bandidinhos?”
Rima, rima, rimou?
O braço da menina está igual ao tronco da brejaúva.
E passar a mão na escova é igual alisar a capa de tucum:
Mais grosso que o meu bigode.
Vemos preconceito por aqui;
Também por ali, por lá e por acolá.
O preconceito está em toda a parte;
E os conceitos estão com seios sem anseios.
Tudo muda até bermuda, menos o Brasil, que continua mesmo sem futuro.
Brasil virou uma piada ao ar livre.
Pois sou brasileiro que veio da Volta da Mata
Cada frase do Bolsonaro é uma risada.
E no bolso dos bolsominions naro. Quer dizer: Nada!
O meu também está vazio…
Somos ovelhas que votamos no lobo por que ele é honesto.
Na campanha prometeu fuder todo mundo.
E cumpre com vigor e afinco.
Afinca sem vaselina.
É mole e não sobe.
Tentando fazer graça no país da piada pronta.
“É que a coisa aqui está mesmo preta
Muita mutreta pra levar a situação
Vamos levando de teimoso e de pirraça
Vamos tomando e também sem a cachaça
Ninguém segura este rojão”
Rima?
Mas isto é mesmo coisa de bobão!
Melhor ser um bobão do que um bo-ruim.
Tá tudo com bolor por que mofo deu…
E o Dória?
Se eu não fosse paulista teria dó e ria.
Mas como sou tenha dó e dói…
Ração humana para os pobres.
Raça humana jaz podre!
Ao menos os pets atendem melhor que a Upa.
Pelo direito de cuidar da nossa saúde em um pet!
Falar em pet lembrei que o PT deu perca total. Será?
Brasileiro toma pedrada no peito e olha pra trás pra ver quem atirou.
Engole o gelo e fica preocupado por não ter visto sair.
A coisa está mesmo preta e já é hora de me “despir”.
“Muita cara feia pra engolir a transação
Vamos engolindo sapos no caminho
Vamos se amando, pois sem um carinho
Ninguém segura este rojão”
Ri…?
Xau!
Trechos baseados na música: Meu caro amigo (Chico Buarque / Francis Hime)
Criação e Autoria: Márcio Ribeiro
Imagem: Jota Fagner
Contato: [email protected]
todos os direitos reservados
Publicado originalmente na edição 08 da Revista Editoria Livre. Acesse a edição no link https://editorialivre.com.br/revista-editoria-livre-08-para-download/
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Sobre o autor
Sou Jornalista, Técnico em Turismo, Monitor Ambiental, Técnico em Lazer e Recreação e observador de pássaros. Sou membro da Academia Peruibense de Letras e caiçara com orgulho das matas da Juréia. Trabalhei na Rádio Planeta FM, sou fundador do Jornal Bem-Te-Vi e participei de uma reunião de criação do Jornal do Caraguava. Fiz estágio na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Peruíbe e no Jornal Expresso Popular, do Grupo "A Tribuna", de Santos, afiliada Globo. Fui Diretor de Imprensa na Associação dos Estudantes de Peruíbe - AEP. Trabalhei também em outras áreas. Atualmente, escrevo para "O Garoçá / Editoria Livre" e para a "Revista Editoria Livre."