Se Beber não case – parte II

Depois do sucesso do primeiro filme que estreou há dois anos, Se beber não case – parte II chega aos telões para fazer parte de uma série de produções que, depois de conquistar uma plateia numerosa, surge novamente nos cinemas com uma segunda continuação.


Dirigida por Todd Philips, a comédia conta não somente com a participação do mesmo diretor e elenco principal, como também revive a história trazida pelo filme anterior. Apesar de não terem arriscado um roteiro inovador que se desvinculasse mais das aventuras vividas pelos personagens Stu, Philip e Alan na parte 1, esta nova produção consegue reproduzir a mesma fórmula de sucesso que conquistou inúmeros espectadores em 2009, quando o famoso trio de amigos que aprontam todas numa noite e não lembram de nada no dia seguinte, foi apresentado ao público pela primeira vez.

Portanto, Se beber não case – parte II nada mais é do que a exibição de Se beber não case acrescido de algumas pequenas mudanças.

Desta vez o desengonçado e atrapalhado dentista Stu (Ed Helms) é quem vai se casar. Como a cerimônia se realizará em um resort na Tailândia, seus amigos Phil (Bradley Coper), Alan (Zack Galifi Anakis) e Doug (Justin Bartha) são obrigados a viajarem até o local para acompanharem o casamento do amigo. Dois dias antes do matrimônio os quatro amigos resolvem fazer uma pequena despedida de solteiro acompanhados do jovem e tímido cunhado (Masson Lee) de Stu. A noite passa, o dia amanhece, e os espectadores se deparam com a já conhecida cena da primeira trama: Phil, Alan e Stu acordam em um lugar desconhecido, em estado precário e não se lembram de nada o que aconteceu na noite anterior.

Ao contrário da primeira produção, em que eles precisam encontrar seu amigo Doug, que desta vez volta para o hotel e, diferente dos amigos, parece ter permanecido sóbrio, o trio sai em busca do jovem cunhado de Stu e, à medida que procuram pistas sobre onde ele possa estar, vão descobrindo as loucas aventuras em que se meteram na noite anterior.

Para esta trama, no entanto, os conflitos ganham algumas cenas de caráter mais pesado acompanhadas de inúmeras piadas de duplo sentido como parte dos famosos roteiros que apelam para a malícia a fim de conquistarem o público e acabam conseguindo.

Portanto, o filme nada mais é do que uma reprodução do anterior que acaba se destacando por ter feito uma história de sucesso, mas, no entanto, se for para filmar o mesmo drama pela terceira vez, certamente a produção não surtirá o mesmo efeito já que mesmo essa segunda parte poderia ter ganhado novos conflitos que se diferenciassem da primeira parte.
 
Por Mariana Mascarenhas

Sobre o autor

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Mestra em Ciências Humanas. Jornalista. Especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior e em Comunicação Empresarial.
Assessora de Comunicação. Blogueira de Cultura e de Mídias.
Sou apaixonada por programas culturais – principalmente cinema, teatro e exposição – e adoro analisar filmes, peças e mostras que vejo (já assisti a mais de 150 espetáculos teatrais). Também adoro ler e me informar sobre assuntos ligados às mídias de modo geral e produzir conteúdos a respeito.


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