Meio Ambiente: Morador fotografa cobra venenosa em um bairro de Peruíbe

Em comemoração ao dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado  05 de junho, O Garoçá mostra um belo registro fotográfico feito pelo Monitor Ambiental, Wagnei Ribeiro, na ruas do Guaraú.

Wagnei fotografou uma Jararacuçú, cobra venenosa que pode ser encontrada no Centro-Sul do Brasil, além da Bolívia, Paraguai e Argentina.

A Jararacuçú (Bothrops jararacussu) é uma cobra muito difícil de encontrar na mata, até para olhos mais treinados, devido a sua camuflagem quase perfeita. Elas costumam tomar sol durante o dia, saem para caçar à noite e é muito temida por conta da quantidade de veneno que podem injetar.

Os adultos se alimentam de pequenos roedores e de algumas aves, enquanto os juvenis preferem anfíbios, minhocas e insetos.

O biólogo, Cauê Vida, da O Bicho Biotrips, falou das Jararacas no geral:  “São lindas e muito importantes para o ecossistema, pois são controladoras de populações. É uma pena ver um animal desse morto”, disse.

 Prestação de Serviço:

– Ao se deparar com uma cobra, mantenha a calma. Se ela estiver indo para algum local sem prestar atenção em você, é porque ela não fará nada. Deixe-a ir, sem molestá-la. Se ela se mantiver imóvel olhando para você, ela pode estar preparando o bote. Não faça movimentos bruscos e afaste-se lentamente do local. Algumas espécies podem saltar 1,5m. O bote é proporcional ao tamanho, geralmente 1/3 do comprimento da víbora. Saia o quanto antes do campo de ação da cobra. Mas lembre-se: um gesto que pareça suspeito e ela atacará.

– Caso ocorra uma picada, nada de pânico. Primeiramente tente reconhecer se a cobra é peçonhenta (se injeta veneno). Não é recomendado sugar o veneno com a boca (a peçonha penetra na mucosa bucal e quem sugar também sofrerá o efeito do veneno).

– A vítima deve permanecer em repouso para que o veneno não se espalhe no organismo. Entretanto, deve-se providenciar a sua remoção imediata para um posto de saúde. Avalie se é possível o deslocamento da vítima ou se será necessário chamar ajuda.

– Não mate as cobras. Elas tem um papel fundamental no ecossistema e matanças poderão desequilibrar o meio ambiente.

– Ande sempre com um Monitor Ambiental devidamente cadastrado no Parque. Ele é preparado para auxiliá-lo e trabalha prevenindo acidentes.

Telefones Úteis:

Instituto Butantã – São Paulo-SP
Tel:(11) 3726-7222

Hospital Vital Brasil – São Paulo-SP
Tel:(11) 3726-7962

Reportagem e Pesquisa: Márcio Ribeiro

Edição, Pauta e Postagem: Márcio Ribeiro

Fotos: Wagnei Ribeiro

Colaboração: Dico Biguá / Cauê Vida / GPS Adventure

Todos os direitos reservado – Junho de 2017

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MTB 078407

 

 

Sobre o autor

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Sou Jornalista, Técnico em Turismo, Monitor Ambiental, Técnico em Lazer e Recreação e observador de pássaros. Sou membro da Academia Peruibense de Letras e caiçara com orgulho das matas da Juréia. Trabalhei na Rádio Planeta FM, sou fundador do Jornal Bem-Te-Vi e participei de uma reunião de criação do Jornal do Caraguava. Fiz estágio na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Peruíbe e no Jornal Expresso Popular, do Grupo "A Tribuna", de Santos, afiliada Globo. Fui Diretor de Imprensa na Associação dos Estudantes de Peruíbe - AEP. Trabalhei também em outras áreas. Atualmente, escrevo para "O Garoçá / Editoria Livre" e para a "Revista Editoria Livre."


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